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Covid: Por que melhora nos números da pandemia ainda não é luz no fim do túnel
02 de Julho de 2021. André Biernath Da BBC News Brasil em São Paulo
As semanas entre o final de fevereiro e o início de março de 2021 marcaram um ponto de inflexão da pandemia de covid-19 no Brasil: a partir dali, a média móvel de novos casos e mortes pela doença subiu de forma vertiginosa, naquele que é considerado o pior período da crise sanitária até o momento.
Passado o pico, o país parece viver agora um momento de curvas em descenso: os últimos cinco dias do mês de junho foram caracterizados por uma diminuição constante nas notificações de infectados e óbitos causados pelo coronavírus.
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No dia 30 de junho, a média móvel de novos casos ficou em 55.323. Segundo o registro do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), a última vez que um número abaixo desse patamar havia sido registrado foi em 28 de fevereiro.
O mesmo pode ser observado nas mortes, cuja média móvel mais recente é de 1.565, índice que só subia desde o dia 8 de março.
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E esses não são os únicos indícios de uma aparente melhora da pandemia no país: o último Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), informa que todos os estados (com exceção de Mato Grosso) e todas as capitais apresentam uma tendência de queda ou estabilização nos números de infecções respiratórias tanto no curto quanto no longo prazo (entre 3 e 6 semanas, respectivamente).